04/03/2024
Entre os vários aspetos, as redes sociais alteraram profundamente a forma como nos relacionamos e comunicamos. O consumo de informação é hoje muito diferente, composto por um contexto mediático recheado de canais de comunicação. Por último, o comércio online é atualmente uma realidade perfeitamente assimilada, que transforma a forma como realizamos compras e aquisições.
Esta evolução é caracterizada pela sua rapidez, já que muitas destas mudanças ocorreram na última década e meia, o que reforça a necessidade de garantir uma utilização informada das tecnologias digitais, em cada um destes campos.
Com esse objetivo em mente, a NAU e o CNCS criaram vários cursos abertos, massivos e online, que pretendem responder a três dimensões que caracterizam o que é ser cidadão em contexto digital: a informação, a segurança e a dimensão social. Conheça a resposta a estas perguntas e descubra aqui os objetivos e a relevância de cada curso.
Atualmente, damos por nós a duvidar de tudo o que lemos e até vemos. As fontes noticiosas e de informação são cada vez mais vastas e diversificadas. Por outro lado, a evolução do sistema mediático traz consigo um risco acrescido. De acordo com um estudo recente, 80% dos media portugueses já difundiram notícias falsas.
A desinformação é hoje vista como uma das grandes ameaças e desafios do mundo globalizado. Neste contexto, é cada vez mais relevante que os cidadãos sejam dotados de competências que lhes permitam identificar que notícias e conteúdos são falsos. É precisamente este o objetivo do curso “Cidadão Ciberinformado”, que, ao longo de três horas, dá a conhecer “a natureza, origens e formas de propagação das fake news, bem como a importância crescente do jornalismo sério, transparente e credível”. A formação tem inscrições abertas!
De acordo com o Centro Nacional de Cibersegurança, entre 2021 e 2022, o número de incidentes de segurança informática registados aumentou 14%. De acordo com o documento publicado pelo CNCS, dois terços destas ocorrências estão ligadas a entidades privadas e um terço a entidades públicas.
Perante este contexto de rápida evolução e transformação, é cada vez mais relevante que os cidadãos estejam preparados para lidar com as ameaças online. Esse é o objetivo do curso Cidadão Ciberseguro que, ao longo de três horas, sensibiliza os participantes para a utilização segura das tecnologias digitais, assim reduzindo a exposição aos riscos.
Esta formação visa garantir “um conjunto de competências que permitam que o cidadão, enquanto utilizador do ciberespaço, se sinta apto a navegar de forma segura”, pode ler-se na descrição do curso.
O tempo reservado para a utilização de redes sociais tem vindo a aumentar, ao longo dos últimos anos. Em Portugal, de acordo com o estudo “Os portugueses e as Redes Sociais”, o tempo médio despendido pelos cidadãos nacionais nestas plataformas aumentou 25 minutos, nos últimos cinco anos. Em média, hoje, gastam-se duas horas por dia nesta atividade.
O ecossistema de social media é caracterizado pelo seu dinamismo e alguma imprevisibilidade, graças ao surgimento de novos players e à frequente implementação de novas funcionalidades. Estas características fazem com que seja particularmente relevante fazer uma utilização informada destas plataformas, tendo em vista princípios de cibersegurança, privacidade ou gestão de dados, por exemplo.
A formação “Cidadão Cibersocial” permite-lhe, ao longo de três horas, conhecer as principais redes sociais existentes, aprender a identificar os riscos mais comuns associados a cada uma delas e a aplicar as práticas de cibersegurança e privacidade mais adequadas para cada situação.
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