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Artigo10/01/2025
Na Plataforma NAU, acreditamos que o sucesso passa por um bom planeamento, bem como pelo acesso à informação e aos recursos certos. Por isso, partilhamos alguns exemplos de objetivos comuns no início de mais um ano, bem como dicas práticas, sugestões de leitura e cursos da NAU que poderão ser bons aliados.
Segundo Diana e Silva, coordenadora da Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Lusíadas Porto, existem algumas regras básicas alimentares que devem ser implementadas no dia a dia. Não sair de casa de manhã sem tomar o pequeno-almoço, evitar jejuns prolongados e beber muita água são alguns dos pontos chave referidos. A especialista recomenda, ainda, evitar comida pré-cozinhada, não consumir refrigerantes regularmente e dar prioridade à fruta como sobremesa.
Preparar as refeições com antecedência também é um ponto importante para quem pretende ter uma alimentação mais equilibrada. O planeamento de refeições semanais ajuda a evitar escolhas impulsivas, que, por norma, acabam por ser opções menos saudáveis. No website da CUF, poderá encontrar receitas para a sua marmita do trabalho, de forma a ter alternativas de snacks saudáveis. No momento de fazer as suas compras, priorize também ingredientes naturais, frescos e preferencialmente da época. Na primavera, escolha alimentos como a maçã, a laranja ou os espinafres; no verão, a beringela, o tomate ou a melancia são algumas opções apropriadas; no outono, a abóbora, o agrião ou as castanhas; e por fim, no inverno, pode escolher, entre outras deliciosas opções, a tangerina, o kiwi ou a amêndoa.
Aprender a interpretar rótulos de embalagens dos alimentos pode ajudá-lo a fazer escolhas mais informadas. Este artigo, publicado no website da CUF, alerta o consumidor para a necessidade de saber distinguir os termos “diet” e “light”, frequentemente presentes em rótulos. Acrescenta, ainda, que estas designações costumam estar associadas a produtos mais saudáveis, apesar de não ser necessariamente verdade.
Caso queira saber mais sobre como promover uma alimentação mais saudável nos elementos mais novos da sua família, sugerimos o curso da NAU "Comer bem na escola e na família" , desenvolvido pela Universidade do Porto.
Ainda no âmbito de mudanças de estilos de vida, ter hábitos mais sustentáveis é outra preocupação recorrente.
Avalie as diferentes áreas do seu consumo individual, apostando na redução, reutilização e na economia circular. A indústria da fast fashion é um modelo de negócio de produção massiva de roupa através de materiais de baixa qualidade, que resulta em produtos mais baratos e de menor durabilidade. Esta é responsável por 10% da emissão de carbono mundial, sendo também a segunda indústria que mais consome recursos hídricos. Como alternativa, comprar roupa em segunda mão é uma alternativa cada vez mais popular, havendo, hoje em dia, várias opções de plataformas disponíveis para o efeito.
A alimentação representa também um fator importante para um estilo de vida mais sustentável. É recomendável um maior consumo de frutas e legumes, em detrimento da carne e do peixe. Informe-se também sobre iniciativas e projetos locais, como o caso das hortas urbanas. Em Lisboa, como noticia o Mensagem de Lisboa, já começam a existir projetos ligados a hortas comunitárias verticais.
Sugerimos, por fim, o curso "Sustentabilidade Ambiental - Mobilizar, Observar e Operacionalizar", do Politécnico de Lisboa, que o ajudará a pôr em prática um estilo de vida mais sustentável.
Sente que a sua relação com as tecnologias tem potencial para ser melhorada? É provável que não seja o único. Em Portugal, 44% da população não tem competências digitais básicas. Já a nível de tecido empresarial, 54% das pequenas e médias empresas têm um nível básico de intensidade digital.
Estabeleça objetivos claros para o desenvolvimento das suas habilidades tecnológicas e explore aplicações úteis que se enquadrem no seu nível de conhecimentos. Apostar em formação online é, também, uma opção prática para desenvolver este tipo de competências à sua medida. Na Plataforma NAU, existem várias opções que pode frequentar ao seu ritmo. Deixamos como sugestão o curso "Importância das Competências Digitais em Profissões não Digitais" , da Academia Portugal Digital.
Sentir-se confiante é essencial para comunicar ideias de forma clara, principalmente no contexto laboral. Compreender e estabelecer objetivos claros para cada apresentação, ter clareza no conteúdo e aprender as melhores formas de estruturar mensagens cativantes são algumas boas práticas para combater o friozinho na barriga de nervosismo antes daquela apresentação importante no trabalho. Saber ferramentas básicas de storytelling e treinar frequentemente antes do “dia D” também o ajudarão a ter mais segurança nas suas comunicações.
Através do curso “Comunicar com Clareza”, desenvolvido pelo CENJOR, poderá não só identificar os seus pontes fortes e áreas de melhoria na comunicação, como também aprender a criar narrativas impactantes e adequadas ao perfil do público-alvo. Este curso ensina também técnicas de respiração e descontração para controlar o nervosismo, promovendo a empatia e a escuta ativa, e fornece ferramentas práticas para estruturar todo o processo comunicativo com assertividade.
Num cenário cada vez mais marcado pela interação com pessoas de diferentes culturas, línguas e religiões, a convivência com a diversidade cultural oferece oportunidades valiosas de diálogo, aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social. António Guterres, durante a sessão de abertura do X Fórum Global da Aliança das Civilizações das Nações Unidas, afirmou que a diversidade cultural deve ser vista como uma “riqueza e a nossa maior força, não uma ameaça”. Refere ainda programas como a Aliança das Civilizações como exemplo de como os órgãos de comunicação social e as novas gerações podem desempenhar um papel vital na construção de uma sociedade mais inclusiva.
As competências interculturais tornam-se fundamentais para promover uma convivência harmoniosa, participando ativamente na criação de uma sociedade que valoriza o acolhimento e a integração. Sugerimos o curso “Competências para a Interculturalidade”, do INA, para o ajudar a compreender o significado de interculturalidade e a explorar formas de agir coletivamente perante a diversidade. Durante este percurso, aprenderá ainda a reconhecer a importância da diversidade cultural e a identificar barreiras, bem como a compreender os valores, conhecimentos e atitudes necessários para uma comunicação eficaz nesse contexto.
Muitos outros objetivos podiam ser elencados nesta lista, desde a aprendizagem de um novo idioma ou até mesmo a exploração de novos campos profissionais. Para os grandes e pequenos desafios, conte com os cursos da Plataforma NAU em 2025 para o ajudar!
A NAU é cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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