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ArtigoCiências Exatas e Tecnologias20/10/2024
Se analisarmos atentamente o recente estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), é clara a frequência do cyberbulling entre os jovens. De acordo com a investigação, um em cada seis jovens europeus foi vítima de agressões online durante os últimos anos. O mesmo estudo, que agrega dados entre 2018 e 2022, indica que cerca de 12% dos participantes admitem ter praticado cyberbulling.
"O mundo digital oferece oportunidades incríveis para aprender e estabelecer contactos, mas também aumenta os desafios como o cyberbullying”, destaca a coordenadora do estudo, Joanna Inchley: “É vital que os governos, as escolas e as famílias trabalhem em conjunto para enfrentar os riscos do digital e garantir que os jovens têm ambientes seguros e de apoio para prosperarem”.
O cyberbullying não é um fenómeno exclusivo dos jovens ou das escolas, podendo assumir várias formas como o envio ameaças ou tentativas de humilhação através de plataformas de mensagens, a utilização de redes sociais para denegrir a imagem de uma pessoa ou grupo através da disseminação de mentiras ou fotografias sensíveis, ou, ainda, o roubo de identidade para envio de mensagens maldosas a terceiros. Neste contexto, que estratégias podemos adotar?
De acordo com o Centro Internet Segura e a UNICEF, há alguns passos que, ao serem seguidos, ajudam a evitar um ataque. Desde logo, é possível, nas definições das plataformas de redes sociais, escolher quem consegue ver o perfil, enviar mensagens ou comentar. O cancelamento da “amizade” ou conexão é também uma alternativa, bloqueando o agressor. Por fim, denunciar conteúdos como comentários, mensagens ou imagens é também uma opção, bem como esconder as publicações de pessoas e/ou contas específicas.
Em caso de ataque, é recomendável ignorar o ofensor e guardar registos de todos os ataques que foram realizados, juntamente com a data e hora, para que sirvam de prova, caso o agressor tente apagar o registo das suas ações. Mudar de conta de utilizador ou email é também recomendado, bem como denunciar este comportamento a entidades responsáveis pelos serviços online onde decorreram, e procurar aconselhamento junto do Centro Internet Segura. Recorrer às autoridades e à justiça é também uma possibilidade, uma vez que o cyberbullying é um crime.
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