12/12/2024
O termo startup refere-se a empresas com rápido potencial de crescimento económico. Como recorda o Fórum Económico Mundial (WEF), as startups têm um papel estratégico particularmente relevante, uma vez que “levam à recuperação económica, através de um crescimento responsável”. “As startups são um catalisador para o crescimento económico tanto a nível global como local”, afirma o WEF, antes de detalhar que, em todo o mundo, as startups geram uma riqueza comparável ao Produto Interno Bruto de uma das 7 maiores economias mundiais.
Todos os anos, as consultoras IDC e Informa D&B unem esforços com a Startup Portugal para estudar o cenário das startups nacionais. Os resultados de 2024 foram apresentados no dia 21 de novembro e mostram um crescimento significativo – ao longo do último ano, o número total de novas empresas em Portugal cresceu 16%. Existem agora um total de 4719 startups em Portugal.
De acordo com a investigação da IDC, Informa D&B e Startup Portugal, estas startups portuguesas geraram 26 mil empregos e 2,6 mil milhões de euros em receitas (cerca de 1% do PIB), com um detalhe bastante relevante: mais de metade deste valor – 1,5 mil milhões – é relativo a exportações.
Durante a Web Summit deste ano, que se realizou em Lisboa entre 11 e 14 de novembro, Portugal fez-se representar por uma delegação de 125 startups, sendo que mais de metade opera internacionalmente. Esta representação representa um aumento de 10 empresas face à edição anterior da Web Summit.
Quanto à área de atuação, a área das Tecnologias de Informação é dominante, com 63% das startups a operarem neste sector. No seu site, a Startup Portugal frisa esta ligação, em específico, à inovação digital, descrevendo Portugal como um país “que se está a tornar um hub para o empreendedorismo na Europa e um íman para nómadas digitais talentosos”. O site detalha três grandes “argumentos” nacionais que sustentam esta evolução: ser um país “dinâmico, acolhedor e focado”.
A 27 de novembro, as consultoras BGI e EIT Digital publicaram o relatório “Scaleup Portugal Report 2024” sobre as startups portuguesas mais promissoras. Nos últimos cinco anos, avança a investigação, o contributo das startups para a economia evoluiu positivamente, com “uma taxa de crescimento do valor agregado bruto de 44%”. Do ponto de vista da distribuição geográfica, o relatório – que analisou 334 empresas – conclui que Lisboa (34%), Porto (17%) e Aveiro (8%) são as cidades que acolhem mais startups.
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