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ArtigoEconomia e Gestão31/10/2024
Como recorda o portal C-NET, hoje em dia “utilizamos o nosso telemóvel para fazer quase tudo”. A área das finanças pessoais é apenas mais uma cujas soluções digitais nos podem ajudar, acrescentam. “Aplicações de pagamento e de carteiras digitais são cada vez mais populares”, afirma o artigo. Até 2028, estima-se que as transações realizadas através de carteiras digitais subam cerca de 150%.
Existem várias mais-valias associadas à utilização de aplicações digitais, diz-nos a Forbes. Para além da facilidade de pagamentos, há ainda a considerar “a forma como as aplicações financeiras utilizam uma série de técnicas para tornar o acto de poupar dinheiro menos complicado – e até divertido”. A possibilidade de ter uma visão mais integrada das nossas despesas, por exemplo, com aplicações de homebanking mais sofisticadas, é um dos fatores que pode fazer a diferença.
Por outro lado, as aplicações para telemóvel e desktop podem também servir uma estratégia em particular, destaca a revista Fortune: “Criar e manter um orçamento”. A ideia de um orçamento, sublinha a autora Katherine Haan, especialista em finanças pessoais, não é necessariamente restritiva. “[Um orçamento] apenas deve ajudar a aplicar o dinheiro que entra na sua conta todos os meses a ser gasto nas categorias que mais lhe importam agora e no futuro”, sendo que as aplicações digitais são também uma forma de facilitar este exercício.
Este novo mundo digital de oportunidades traz consigo um conjunto de ameaças. Como recorda o Fórum Económico Mundial, “os ciberataques no setor financeiro são uma ameaça séria à estabilidade global”. A conclusão é retirada a partir de um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) que foca, sobretudo, os ataques mais frequentes e sofisticados ao sector financeiro e às suas instituições.
Do ponto de vista do utilizador e consumidor, estas ameaças assumem normalmente contornos específicos. De acordo com o Gen – um conglomerado de cibersegurança que é proprietário de marcas como Norton, Avast ou AVG – este tipo de ameaças está a crescer em sofisticação, sobretudo devido ao recurso a tecnologias de Inteligência Artificial. “Os criminosos são engenhosos na forma como exploram o que é mais provável estar na mente do consumidor”, destaca o Chief Technology Officer da Gen, Siggi Stefnisson.
Mas quais são as principais ameaças que se colocam, neste momento? De acordo com o Gen, o ransomware – a extorsão por meio de sequestro de dados digitais – continua a ser uma das principais ameaças, mas há também um ressurgimento das burlas “clássicas” como roubo de identidade, malware e, em específico, o roubo de credenciais bancárias através de aplicações falsas.
“Estes resultados surgem numa altura de interdependência digital crescente”, realça o portal Cyber Magazine. Tendo em conta o número crescente deste tipo de ataques em plataformas digitais, há uma conclusão importante a retirar: “O contexto de cibersegurança mudou para as empresas, mas também para o consumidor”.
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