03/04/2024
A digitalização, a globalização e a crise climática trouxeram grandes mudanças à nossa forma de viver e trabalhar. Também a automação, a inteligência artificial e outras novas tecnologias impulsionaram aquela que já é considerada a quarta revolução industrial.
É certo que estas tendências de futuro vão mudar o mundo do trabalho e da formação, havendo uma certeza – a aprendizagem ao longo da vida é, cada vez mais, essencial.
“O mundo do trabalho está a mudar”, destaca a Organização para a Cooperação e
o Desenvolvimento Económico (OCDE): “Digitalização, globalização, envelhecimento da população e a transição para uma economia de baixo carbono estão a afetar os empregos disponíveis e as competências necessárias para os desempenhar”.
De acordo com o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional – CEDEFOP, em Portugal, até 2030, os setores da energia, das tecnologias da informação e da administração serão alguns dos que mais vão crescer, em termos de emprego. Neste contexto, acrescenta a mesma fonte, a qualificação profissional ao longo de toda a carreira será extremamente relevante.
Este termo é aplicado em referência a esta quarta revolução industrial e baseia-se, como tal, no desenvolvimento tecnológico recente.
Conforme relembra o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional – CEDEFOP – o conceito “tornou-se um sinónimo para uma nova revolução industrial baseada em digitalização, automação, networking e processos de produção flexíveis”.
O estudo salienta, contudo, que não existem certezas quanto ao caminho que a Indústria 4.0 tomará. No entanto, espera-se que dentro de 10 anos, 60% das profissões existentes ainda não foram criadas nos nossos dias.
Perante este contexto, levanta-se uma questão: como se podem preparar os trabalhadores de hoje para as profissões de futuro, quando estas ainda são desconhecidas?
A resposta passa pela “adaptação constante da força de trabalho aos novos processos de produção”, conclui um estudo dedicado ao impacto da quarta revolução industrial na Alemanha. Atualmente, acrescenta o relatório, as empresas estão a cooperar mais com as instituições de ensino superior para formar a próxima geração de trabalhadores qualificados. Este conceito inclui novas parcerias entre instituições de ensino e percursos de qualificação “híbridos” em colaboração com universidades e politécnicos.
Em Portugal, temos já assistido à mobilização de recursos para a qualificação e requalificação, sendo a Aprendizagem ao Longo da Vida uma dimensão estratégica desta missão. Iniciativas nacionais como o INCoDe.2030, de que a NAU é parceira, mostram a relevância e a urgência de facilitar novas aprendizagens aos cidadãos.
É por tudo isto que o lema da NAU se torna cada vez mais atual, porque para nunca ficarmos para trás, devemos estar “Sempre a Aprender”. E os cursos da plataforma nacional permitem isso mesmo, já que cada um pode fazer as formações que mais vão ao encontro das suas necessidades, ao próprio ritmo e em qualquer lugar.
Conheça que cursos o podem ajudar a adquirir competências de futuro em https://www.nau.edu.pt/pt/cursos/?limit=21&offset=0
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