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ArtigoCiências Sociais15/07/2024
A entrada no mercado de trabalho é um momento que apresenta diferentes desafios a diferentes gerações. No caso dos Millennials, a crise económica de 2008 marcou o contexto de início da carreira profissional. Para a Geração X, a queda do Muro de Berlim implicou uma reconfiguração política e económica do mundo do trabalho. Já para a Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, a evolução do ecossistema digital trouxe algumas das principais mudanças.
De acordo com a Deloitte, a evolução do mercado de trabalho faz com que seja hoje necessário ser um profissional “com muitos talentos, interesses e áreas de conhecimento”. A consultora americana identifica quatro áreas fundamentais de competências: ferramentas digitais e tecnológicas, domínio de dados e ferramentas de análise, conhecimentos de gestão de negócio e ainda competências criativas e de design.
Estas necessidades são sobretudo relevantes num contexto em que 41% dos líderes de empresas acredita que os diplomados da Geração Z não estão preparados para o mercado de trabalho, como recorda o British Council. Também a maioria dos jovens (51%) diz sentir que o sistema educativo não os terá preparado para o meio profissional.
Mas quais são as competências que os membros da Geração Z devem ter para ter sucesso no mercado de trabalho? A revista Forbes tentou responder a esta questão, identificando cinco competências-chave: competências relacionais, de gestão de conflitos, de responsabilidade, de resiliência e de sensemaking ou capacidade de decisão. “Todas as gerações precisam destas competências e a Geração Z pode liderar o caminho para a sua expansão e melhoramento”, destaca a publicação.
Outro dos pontos mais focados está na falta de competências transversais. De acordo com a revista Fortune, 70% dos empregadores diz faltar à Geração Z, de forma geral, capacidade de comunicação, por exemplo. O impacto da pandemia, a falta de foco em competências transversais na educação formal, e uso recorrente de tecnologias digitais são elencados pelo British Council como possíveis razões para este skills gap.
Para a Deloitte, este contexto obriga as empresas a criar programas de formação internos, eventualmente criando parcerias com instituições de ensino superior. Soluções como a Plataforma NAU, que permitem realizar cursos online em larga escala, são também especialmente adequadas para a criação de uma cultura de trabalho adaptada a estas características.
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