Desde o primeiro dia que o INA tem reconhecido a importância da plataforma nacional na resposta a novas tendências dentro do mundo da formação. “A NAU tem-se revelado uma solução que permite que todas pessoas adquiriram competências digitais essenciais para a produtividade e bem-estar ao nível pessoal e profissional”, referem os seus responsáveis. 

Em entrevista, o INA destaca ainda que “o apoio da equipa da NAU tem sido determinante para a qualidade e sucesso dos cursos, que já resultaram em mais de 20.000 certificados”.

Como avaliam o trabalho realizado até agora e que próximos passos já têm pensados?

Um dos aspetos mais importantes desta parceria com a NAU tem sido a possibilidade de chegar a um número crescente de formandos da Administração Pública (AP), com uma oferta de qualidade escalável e adequada aos ritmos, disponibilidades e preferências de cada pessoa.  

Até à data, o INA publicou 20 cursos, 12 na área de Competências Digitais - exclusivos para trabalhadores em funções públicas, no âmbito no PRR -, e 8 abertos a qualquer pessoa, direcionados a temas transversais, como cidadania, interculturalidade, União Europeia ou RGPD. 

Para o biénio 2024- 2025 estão pensados 35 novos cursos, a grande maioria dedicada à Capacitação Digital, nomeadamente, na área das Ferramentas de Produtividade e Tecnologias Emergentes, com o objetivo de contribuir para uma AP + Digital, o desígnio do INA no âmbito do PRR.

Qual pensam que será o impacto de soluções como a NAU no setor da Educação?

As evoluções a que estamos a assistir nos últimos tempos, em especial com a forte afirmação e disseminação do uso da Inteligência Artificial, e, no futuro próximo, das Tecnologias Quânticas, já se começam a fazer sentir no campo da Educação e da Formação.  

Cada vez mais, estão disponíveis novas ferramentas para produção de conteúdos pedagógicos, mas também para interação e relacionamento entre formandos, formadores e facilitadores. O maior desafio surge, porém, para as entidades e equipas responsáveis pela construção de percursos formativos, que devem adaptar-se rapidamente a novas abordagens e metodologias - mais interativas e participadas, digitais, assíncronas, práticas e baseadas nas realidades específicas de cada formando.

Quais são algumas das mais-valias que a tecnologia está a trazer ao mundo da Educação?

As tecnologias aplicadas ao contexto da Educação e Formação assumiram um papel importante na construção de processos de ensino e aprendizagem mais interativos, horizontais e participativos, com uma centralidade renovada do formando neste processo. Isto advém da capacidade de construir percursos flexíveis e adaptados às necessidades de cada formando, que pode agora fazer uma gestão individual dos seus timings e das competências que quer adquirir.  

Já do ponto de vista da conceção da formação, a sua disponibilização em blocos que abordam temas ou competências específicas facilita a referida personalização do percurso formativo e também uma mais fácil reutilização e atualização de conteúdos.

As possibilidades tecnológicas das plataformas LMS (Learning Management System/ Sistema de gestão da aprendizagem) fazem ainda com que a componente prática e demostrativa dos cursos possa ser cada vez mais explorada. É o caso da utilização de recursos interativos, como os jogos educacionais, exercícios e projetos práticos, simulações ou realidade virtual.

No caso da Administração Pública, temos vindo a observar uma aposta crescente das instituições em ferramentas digitais. Que papel ocupam os MOOC neste processo?

Atualmente, Portugal possui mais de 700.000 trabalhadores na Administração Pública, distribuídos por diversas áreas e níveis de intervenção em todo o território. As ações de formação promovidas pelo INA têm como grande foco este público-alvo em toda a sua diversidade. 

Plataformas como a NAU trazem soluções viáveis de implementação destes processos de formação assíncrona, que dão autonomia aos formandos, sem números limitados de vagas, sem calendários a cumprir e com a possibilidade de poder acolher cada uma destas 700.000 pessoas, ao seu ritmo e em função das suas necessidades individuais. 

O INA terminou o seu testemunho deixando ainda dois desafios para a equipa da NAU:

Primeiramente, a inclusão de ferramentas e recursos de Inteligência Artificial na plataforma, que possibilitem: apoio aos formandos na utilização da plataforma e a recolha de dados avaliativos.  

O segundo desafio passa pelo desenvolvimento de ferramentas que permitam a existência de facilitadores de aprendizagem e a integração em comunidades de aprendizagem, já que o INA acredita que aprender tem uma vertente de interação social que é importante potenciar.  

Conheça alguns dos cursos do INA em destaque na NAU

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