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Sobre um curso14/01/2022
É que os danos ambientais são provocados por cada um de nós. Estão relacionados com as decisões e práticas que decidimos ter diariamente. A temperatura do planeta Terra continua a aumentar e este é um problema pendente.
De uma forma exponencial, os efeitos negativos do aquecimento global têm vindo a causar o impacto necessário junto das sociedades, para que estas despertem do seu torpor e participem mais ativamente nos debates, pedindo medidas urgentes para reverter o processo.
É preciso criar condições estruturais mínimas para possibilitar a consciência e ação coletivas e atingir as metas estabelecidas pelos acordos multilaterais em vigência, como o Acordo de Paris. Para cumprir o objetivo deste Acordo, as emissões teriam de diminuir não 0,5% (como indicam as previsões atuais), mas pelo menos 45%, até 2030.
A Terra está a aproximar-se de um potencial limite planetário sem ponto de retorno, mas ainda existe uma possível trajetória de proteção e restauro, se todos colaborarmos neste processo.
Outro problema está na obtenção de financiamento climático. Em Glasgow, na cimeira Cop26, foi feito o alerta para o estado económico pós-covid que aterroriza alguns países. As instituições financeiras internacionais não conseguiram fornecer os 100 mil milhões de dólares por ano de financiamento, prometidos há uma década atrás.
Este valor visa solucionar alguns dos problemas ambientais e os governos concordaram em atingir esta meta nos próximos 2 anos.
As medidas discutidas na Cop26 geraram controvérsia e o grupo Climaxico - parte integrante do movimento internacional pela justiça climática - tem manifestado desagrado pela inércia dos governantes. O movimento Climaxico tem mobilizado estratégias de desobediência civil, impedindo o fluxo de mais combustíveis fósseis. Um exemplo recente foi a manifestação organizada para bloquear as entradas e saídas da Refinaria da Galp, com o objetivo de exigir o “encerramento planeado e gradual” da unidade até 2025.
Como todos podemos contribuir e alertar para a urgência do tema, o novo parceiro da NAU, Common Home of Humanity, aliou-se a nós nesta luta por um clima estável. Queremos informá-lo de como começou a crise climática para que possa entender como esta tem evoluído e o que é necessário fazer.
O curso é em inglês e os vídeos serão legendados em português. Vai aprender novos conceitos científicos e teorias que pode aplicar no seu quotidiano; saber como se pode envolver no discurso político contemporâneo; distinguir abordagens como “top down” e “bottom up” relativos à sustentabilidade e como pode contribuir.
Este curso é destinado a jovens de 18 anos ou mais, sem necessidade de conhecimento prévio nas áreas temáticas abordadas, assim como cidadãos que desejam tornar-se mais conscientes sobre a crise climática ou ativistas e profissionais ligados às áreas do ambiente.
No início do curso poderá testar o seu conhecimento através de uma autoavaliação que lhe permitirá ter um melhor aproveitamento. Ao longo do curso, se obtiver um valor mínimo de 55% das respostas dadas nos questionários, receberá um Certificado de Participação.
“Earth System as a Global Common” é um curso feito a pensar em nós para que possamos agir. Participe de 1 de Fevereiro a 27 de Julho de 2022: https://www.nau.edu.pt/en/course/the-earth-system-as-global-common/
Não temos tempo. A Natureza grita por socorro todos os dias e estamos em contagem decrescente.
O curso The Earth System as a Global Common explica-nos como começou a crise climática e o que precisamos de fazer para ajudar o planeta.
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