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ArtigoFormação e Educação10/09/2025
Segundo resultados disponibilizados no Relatório Global da OCDE sobre as competências dos adultos, realizado em 31 países e publicado no final de 2024,quase metade dos participantes portugueses, 42%, apresenta baixa literacia, 40% tem dificuldades em cálculos básicos e apenas 7% alcança níveis elevados de numeracia, abaixo da média da OCDE. Além disso, 42% revelam limitações na resolução de problemas.
Para contrariar esta tendência, têm sido implementados programas que incentivam a aprendizagem ao longo da vida, embora a adesão a estes ainda apresente oscilações.
Segundo o Education and Training Monitor 2024, em 2016 cerca de 38% dos adultos participaram em atividades de formação nos 12 meses anteriores; já em 2022, esse número caiu para 33,4%, ficando ainda mais abaixo da média da UE (39,5%). Ainda assim, observa-se, em 2023, uma recuperação: a participação em ações de aprendizagem nas quatro semanas anteriores à recolha de dados subiu para 13,3%, um valor ligeiramente acima da média europeia.
Este progresso deve-se, em parte, a programas como Qualifica, Impulso Adultos, Formações Modulares Certificadas e Cursos de Especialização Tecnológica, apoiados por fundos comunitários (FSE e FSE+), que têm desempenhado um papel importante na promoção e requalificação de competências. A meta nacional para 2030 é ambiciosa: atingir uma taxa anual de 60% de participação de adultos em formação.
“A formação contínua é fundamental para o sucesso profissional dos adultos. Quem investe continuamente em formação adapta-se melhor às novas exigências do mercado, especialmente em competências digitais (...). Com o tempo, as competências adquiridas tornam-se mais valorizadas do que as qualificações iniciais (...) A formação contínua melhora a produtividade, eleva salários e promove maior bem-estar geral.”, lê-se no Relatório Global da OCDE.
Este recomeço pode ter tanto de entusiasmante como desafiante. Conciliar estudos com a vida pessoal e familiar, gerir o investimento financeiro e o tempo, adaptar-se a novas metodologias de ensino - especialmente digitais - e superar a insegurança de retornar ao ambiente académico são alguns fatores que podem causar alguma incerteza.
Mas se já tem os cadernos plastificados e os marcadores organizados por cor, reunimos algumas dicas para alcançar o sucesso académico:
Saiba exatamente o que pretende alcançar e defina bem o “porquê?” de voltar a estudar. Quer mudar de carreira? Progredir no emprego? Atualizar conhecimentos? Simplesmente por satisfação pessoal? Um objetivo claro ajuda a manter a motivação e a medir o progresso ao longo do tempo.
Opte por cursos que se adaptem ao seu ritmo e disponibilidade, seja presencial ou online. A flexibilidade é crucial para conciliar estudo, trabalho e vida pessoal.
Reserve horários regulares para estudar, evitando sobrecargas. Uma rotina estruturada melhora o foco e a retenção do conteúdo.
No mundo atual, ser fluente nas ferramentas digitais é essencial. Investir em literacia digital amplia as suas oportunidades profissionais.
O apoio dos amigos e da família faz a diferença na sua capacidade de se manter comprometido com o recomeço.
Para não se sentir tão isolado neste processo, crie uma rede de contactos com os seus colegas e professores/formadores. Estes poderão ser uma mais valia quer a nível académico, quer no seu futuro profissional.
Reconheça cada passo dado em direção à meta final. Pequenas vitórias mantêm a motivação e fortalecem a confiança.
Para quem deseja continuar a aprender de forma prática e flexível, a Plataforma NAU oferece uma ampla variedade de cursos gratuitos, acessíveis a qualquer momento e adaptáveis ao seu ritmo de estudo. Desde áreas digitais a competências profissionais e pessoais, a NAU permite que cada um construa o seu percurso de aprendizagem ao longo da vida, aproveitando ao máximo a flexibilidade e autonomia que o ambiente online pode oferecer. Explore agora os cursos disponíveis em www.nau.edu.pt e escolha o seu próximo desafio!
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