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ArtigoFormação e Educação05/10/2024
A utilização de tecnologias e ferramentas digitais não é sinónimo de literacia informática. Um estudo recente sobre cibersegurança e compras online chegou a uma conclusão ilustrativa deste ponto. De acordo com a investigação realizada pela UK Finance, a Geração Z (composta pelos jovens nascidos entre 1997 e 2010) é a que tem “maior probabilidade de ser enganada por criminosos online”, nomeadamente ao “não saber identificar um pedido falso de informação”.
Para o Fórum Económico Mundial (WEF), este é um ponto que merece especial atenção, uma vez que, sublinham, os estudantes e o sector da Educação são dos alvos mais visados pelos cibercriminosos. “Instituições de ensino são alvos fáceis para hackers”, explica o WEF, sublinhando a importância de incluir a cibersegurança nos currículos escolares e nas atividades realizadas.
Neste contexto, o papel do professor ou docente pode ser muito importante. O portal EdTech Magazine destaca a importância de “educar os estudantes para combater as ameaças de cibersegurança”, através da utilização de exemplos reais: “Os educadores devem abordar tópicos fundamentais como privacidade, cyberbullying, esquemas de phishing, roubo de identidade, importância de passwords fortes e o papel da inteligência artificial”.
Deixamos-lhe aqui alguns exemplos de opções à disposição dos educadores.
Um dos exemplos destacados pelo portal EdTech diz respeito à realização de atividades em sala de aula. Além de promover uma conversa aberta com os estudantes, avaliando as suas principais dúvidas e receios, os professores podem também implementar dinâmicas específicas que são ilustrativas de conceitos. Exemplos práticos e cenários de role-play que ajudam a compreender as consequências das ações são alguns exemplos.
Outra das estratégias a implementar por parte dos professores pode passar pela partilha de ferramentas e recursos pedagógicos. Organizações como o Centro Internet Segura disponibilizam regularmente guias, vídeos e plataformas que apoiam nestas aprendizagens essenciais. Estes recursos podem ser explorados de forma autónoma ou com o apoio do professor.
Outra forma de tornar a aprendizagem mais dinâmica, dando-lhe um cunho mais prático e pessoal, passa por convidar especialistas em cibersegurança a promover palestras e apresentações simples sobre os principais perigos online. Estes momentos de interação podem ainda servir para esclarecer dúvidas específicas dos alunos sobre o uso de tecnologias digitais de forma segura.
Os cursos online – em particular os cursos abertos, massivos e online (MOOC) – são uma forma de garantir aprendizagens relevantes feitas de forma interativa, autónoma e flexível. Além de poderem realizar estas formações especializadas em cibersegurança, os professores podem ainda recomendar aos estudantes a realização de cursos adequados às respetivas faixas etárias. Na Plataforma NAU, poderá encontrar vários exemplos de formações nesta área. Explore a nossa oferta formativa em https://www.nau.edu.pt/pt/cursos.
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