Os responsáveis desta instituição respondem, agora, a algumas perguntas sobre como tem sido potenciar o conhecimento em Saúde, através de MOOCs - Massive Open Online Courses na NAU.
Procurávamos uma plataforma que não só albergasse os nossos cursos, mas que também nos permitisse gerir tudo num só lugar, garantindo uma experiência de aprendizagem integrativa para os estudantes.
A NAU parecia ter tudo de que precisávamos: era o lugar perfeito para centralizar a gestão da aprendizagem e ainda nos dava apoio na criação de conteúdo.
Desde que lançámos o projeto ECare-COPD, temos estado numa constante maratona de criação e inovação.
Posteriormente, com a chegada de 2020 e a pandemia da COVID-19, decidimos desenvolver o MOOC Ecare-COVID19, centrando-se no diagnóstico e tratamento da COVID-19. A aceitação deste MOOC pelo público superou as nossas expetativas. Ficou claro que conseguimos não só aumentar significativamente o conhecimento dos participantes sobre a COVID-19, como também reforçar a confiança na eficácia do ensino à distância.
Estes resultados inspiraram-nos a expandir e diversificar a nossa oferta formativa. Agora, com os olhos postos no futuro, desenvolvemos, em 2023, 8 novos MOOCs e estamos empenhados em criar, pelo menos, mais 8 novos cursos em 2024.
Com um foco especial nos desafios globais de saúde, este caminho que estamos a trilhar é apenas o início de uma jornada mais ambiciosa, que procura levar a formação e capacitação dos profissionais de saúde a um novo patamar, sempre focado na excelência e na inovação.
Nas últimas décadas, temos testemunhado como o digital tem impactado a educação. Este avanço em direção a uma pedagogia renovada é essencial para refazer o quadro educativo, incentivando espaços de aprendizagem que abracem métodos e tecnologias de vanguarda.
Quanto ao impacto de iniciativas como a NAU no setor educativo, ao disponibilizarem ferramentas que permitem personalizar o processo de aprendizagem e introduzir métodos de ensino inovadores, estão a alargar o acesso a uma educação de qualidade e a promover uma maior democratização do conhecimento e do ensino.
As expetativas são elevadas no que concerne à NAU e à recém-criada PortugalX, antevendo uma nova fase do ensino massivo em português.
Tem-se colocado a nu o poder que a tecnologia transporta para derrubar barreiras físicas e mentais. Este aspeto é crucial, pois oferece oportunidades de aprendizagem a quem, de outra forma, poderia não ter acesso a elas.
Além disso, a capacidade de personalizar a experiência de aprendizagem, ajustando-se ao ritmo e às necessidades de cada um, representa um salto qualitativo no ensino. Por outro lado, a adoção de ferramentas pedagógicas inovadoras, como a gamificação, tem permitido melhorar os processos de aprendizagem baseada em problemas e, ainda, motivado o formando a tomar decisões informadas.
Por fim, estas tecnologias visam, também, o desenvolvimento de competências fundamentais, conceptuais, técnicas e digitais imperiosas no século XXI.
No panorama do Ensino Superior, a tendência crescente para incorporar ferramentas digitais é inexorável e reflete a adaptação necessária às exigências do século XXI. De facto, as plataformas de disponibilização de MOOC não serão já meros complementos ao ensino tradicional. Pelo contrário, representam uma evolução crucial, alargando o acesso à educação e democratizando o saber à escala global.
Os MOOC desempenham, também, um papel crucial na atualização contínua dos profissionais, respondendo à necessidade de aprendizagem ao longo da vida. Por fim, a sua integração no Ensino Superior estimula a inovação pedagógica, tema emergente dos dias de hoje. Através da experimentação de novas metodologias de ensino e aprendizagem, como a aprendizagem baseada em projetos, as instituições têm agora a possibilidade de renovar e enriquecer os seus currículos, preparando melhor os seus estudantes e formandos para os desafios do futuro.
A entidade conclui, referindo que “o desenvolvimento de cursos de alta qualidade requer um investimento significativo em tecnologia, design instrucional e produção de conteúdos. Encontrar modelos de financiamento que permitam oferecer estes cursos de forma gratuita ou a um custo reduzido, sem comprometer a sua qualidade, é um desafio que as instituições continuam a enfrentar”.
“Neste enquadramento, a recente criação da iniciativa PortugalX será uma experiência piloto fundamental para aferir a viabilidade económica deste modelo de criação de conteúdos formativos que importa testar”, reforça.
Alguns cursos da Escola Superior de Enfermagem do Porto na NAU:
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