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Article11/09/2022
Em junho de 2022, o Conselho da União Europeia adotou a recomendação para uma abordagem europeia para aplicação das microcredenciais nos campos da Aprendizagem ao Longo da Vida e da Empregabilidade. Numa plataforma dedicada à “abordagem europeia para as microcredenciais”, a Comissão Europeia partilha informação sobre esta solução que, garante, “vai ajudar a criar oportunidades de aprendizagem” e a fortalecer “o papel do Ensino Superior na formação de profissionais”.
Mas o que são afinal microcredenciais? De acordo com a Comissão Europeia, tratam-se de qualificações que certificam resultados de aprendizagem resultantes de cursos curtos, podendo, por isso, ser garantidas pelos cidadãos em várias modalidades de aprendizagem: presencial, online ou blended.
Independentemente, da forma como são garantidas, a Comissão Europeia vê nas microcredenciais uma oportunidade de aprendizagem, no contexto dos sistemas de ensino e formação europeus. Tendo em conta as suas características, estas novas formas de creditação são uma forma de aprendizagem “extremamente flexível e inclusiva”, realça a CE, ao permitir a aquisição de competências adequadas a diferentes perfis e necessidades.
Desta forma, estas qualificações de curta duração são úteis, por exemplo, para quem pretende complementar o seu conhecimento ou para quem pretende requalificar-se, procurando um novo posicionamento no mercado de trabalho. A filosofia que está na base desta prática é a de aprendizagem ao longo da vida, em que os cidadãos poderão, através destas qualificações, muitas das vezes desenvolvidas em cocriação pelo ensino superior e empresas líderes de mercado, encontrar novas oportunidades de crescimento.
Tendo em conta que estas credenciais serão garantidas através do desenvolvimento de cursos de curta duração (nomeadamente online ou em blended learning), serviços como a NAU – a Plataforma de Formação e Ensino Online para Grandes Audiências – possuem as características ideais para a materialização deste conceito, através do desenvolvimento de cursos adequados aos objetivos e necessidades de entidades e comunidades.
“Queremos acolher entidades que queiram desenvolver estes cursos na NAU, à semelhança do que já se observa nas grandes plataformas de MOOC mundiais”, explica o gestor da NAU, Pedro Cabral. De acordo com o gestor, as formações que serão desenvolvidas na plataforma terão um impacto direto e significativo em termos laborais, seja através da requalificação, da melhoria da performance na atividade profissional ou mesmo da progressão da carreira.
No total, revela Pedro Cabral, tendo em conta o universo da NAU, dezenas de milhares de pessoas poderão vir a encontrar estas oportunidades de crescimento através da plataforma. Um impacto que vê como parte da missão e objetivos desta plataforma que dinamiza cursos online, abertos e massivos, conclui: “A NAU quer ter impacto na sociedade em diferentes frentes, nomeadamente na capacitação e empregabilidade”.
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