Skip to main content
FCCN serviços digitais da FCT
NAU site
  • Help
  • Courses
  • Programs
  • News
  • Partners
  • Espaço AP
  • You are here:
  • Home
  • News
  • A nova vida da Rádio na era dos podcasts e do “streaming”

A nova vida da Rádio na era dos podcasts e do “streaming”

Categories

ArticleMarketing and Communication

02/13/2025

Share on FacebookShare on TwitterShare on LinkedinShare by Email
A popularização de meios como a TV parecia ter condenado a rádio a um espaço cada vez mais reservado nos media. Contudo, este meio começa a reinventar-se na era dos podcasts. No Dia Mundial da Rádio, contamos-lhe tudo sobre esta tendência.

Os dados são recentes e ilustrativos de um grande crescimento. De acordo com o estudo da Gfk Metris, publicado em março de 2024, o consumo de podcasts em Portugal cresceu 33% em apenas seis meses. Em média, avança a mesma investigação, os inquiridos que respondem ouvir podcasts (34%) registam uma utilização média diária de cerca de 1 hora e 10 minutos. 

Números semelhantes são avançados pela Escola Portuguesa de Podcasting. Citada pela PME Magazine, a CEO desta organização, Liliana Marques, revela que, durante o ano de 2024, 2.4 milhões de portugueses acederam a podcasts. “Os podcasts educativos e formativos estão em ascensão e prometem ser uma grande tendência em 2025”, acrescenta. 

Uma receita de sucesso 

O que explica esta popularidade? Como recorda o Arquivo Nacional de Som e Imagem da Austrália, durante várias décadas, uma das características definidoras da Rádio era a sua “impermanência” – na maioria dos casos, “ouvíamos a rádio e depois ela desaparecia”. Esta dinâmica era parte da razão pela qual os ouvintes continuavam a ligar-se às estações, de forma a não perder “a magia do momento”.  

As tecnologias digitais vieram facilitar o acesso à informação e o áudio não é exceção. “Os dias de ligar para uma estação e pedir as nossas músicas ao DJ já desapareceram”, recorda o mesmo artigo, destacando como “a revolução digital mudou radicalmente a nossa cultura sonora”.  

Esta evolução digital também trouxe consigo outra mais-valia: a capacidade de segmentação da informação. Se numa emissão de rádio tradicional o ouvinte não tem agência sobre os conteúdos, no formato de podcast pode selecionar o que consome de acordo com os seus gostos, interesses e objetivos.

O Pew Research Center mostra como, no caso dos Estados Unidos da América, existem diferentes motivações para ouvir um podcast: “entretenimento, aprendizagem, complemento a outras atividades, ouvir opiniões, estar atualizado ou encontrar inspiração ou encorajamento”. Nos EUA, o mercado de podcasts tem uma dimensão muito significativa, com a mesma fonte a salientar que “cerca de metade dos americanos já ouviu um podcast no último ano” – um número que ronda os 165 milhões de pessoas.  

Diferenças geracionais 

Como em vários exemplos de novos media, os podcasts são habitualmente associados a pessoas de gerações que tenham tido contacto com tecnologias digitais durante maior parte da sua vida, como a Geração Z. Embora os números nacionais partilhados pela Gfk Metris pareçam ir ao encontro dessa realidade, mostram também que esta não é uma tendência exclusiva dos jovens. 

A geração Z (nascida entre 1997 e 2011) regista 43% de inquiridos que consomem podcasts, enquanto, no caso dos Millenials (nascidos entre 1981 e 1996), esse valor é de 46%. Também a Geração X, nascida entre 1965 e 1980, apresenta um valor significativo de contacto com podcasts no nosso país, com cerca de 39% a consumir este formato.  

Uma opção estratégica 

Ao longo dos últimos anos, as empresas e organizações têm apostado no formato de podcast com o objetivo de fazer crescer a sua marca. Num artigo publicado na Forbes, a CEO da empresa de produção Quill Inc, Fatima Zaidi, detalha algumas das vantagens do formato.  

Para além de “humanizar a marca”, os podcasts são uma forma de garantir “conversas autênticas que criam valor”, bem como de “fortalecer a relação com clientes e consumidores”. Também é uma forma de “expandir a marca”, incluindo a possibilidade de trabalhar “a perceção e posicionamento da mesma”. “Incluir um podcast no seu marketing mix não é apenas uma forma de transmitir a sua mensagem – é uma forma de criar conexões significativas, aumentar a interação e, em última análise, crescer para além do conhecimento da marca”. 

A rádio e a adaptação à era dos Podcasts 

Com o crescimento dos podcasts, muitas estações de rádio têm procurado adaptar-se a esta nova realidade. Algumas rádios começam a disponibilizar programas e rúbricas nesse mesmo formato, dando a possibilidade aos ouvintes de ouvir quando e onde quiserem.  

Salvador Ribeiro, presidente executivo (CEO) da Bauer Media Áudio Portugal, citado em comunicado e no Observador, diz que “a morte da rádio tem vindo a ser sucessivamente anunciada, primeiro com a televisão, depois com a Internet, e agora com o streaming”. No entanto, segundo dados recentes, de uma forma transversal às várias gerações, as pessoas “continuam a ouvir rádio, embora agora a consumam de uma forma digital”. Isto leva o responsável a concluir que se abrem “muitos caminhos para o futuro do áudio digital e para podermos continuar na frente desta transformação, percebendo os ouvintes e dando-lhes aquilo que eles querem ouvir”. 

De acordo com o estudo Bareme Rádio da Marktest, realizado no primeiro semestre de 2024, foram contabilizados mais de 7 milhões e 138 mil de portugueses que referem ouvir rádio pelo menos uma vez por semana, o que representa cerca de 83,1% dos residentes em Portugal Continental, com 15 anos ou mais. Dentro destes ouvintes, é entre os 35 e os 54 anos que se apresenta a maior afinidade, com um reach semanal de 92,6%. 

Tendo em consideração um outro estudo da Marktest, “Estudos sobre o Consumo de Áudio Digital em Portugal”, mais de 80% dos internautas em Portugal “já consome áudio digital, nas suas variadas formas: consumo de rádio, música ou podcast online” e mais de metade dos mesmos, “57,3% refere que esse consumo é feito pela escuta de rádio em tempo real, através dos ‘sites’ ou aplicações móveis das rádios”. 

Estes dados demonstram não apenas que a rádio se mantém viva, como também que o áudio digital é uma tendência, nomeadamente o formato podcast, levando a uma necessidade de adaptação por parte das rádios e permitindo aos ouvintes aceder aos conteúdos de forma flexível.  Um exemplo claro dessa adaptação é a Antena 3, que disponibiliza grande parte dos seus programas em plataformas de streaming, permitindo ao público ouvi-los fora do horário de transmissão original.

Para se atualizar sobre o impacto da transformação digital em diferentes setores de atividade, bem como adquirir novos conhecimentos em áreas do marketing e da comunicação, explore a oferta formativa da NAU em https://www.nau.edu.pt/pt/cursos/.

Related posts

Ciência e Paz: 4 figuras que transformaram o mundo com conhecimento e humanidade

Categories

ArticleExact Sciences and Technology

7 erros comuns que todos os empreendedores devem evitar

Categories

ArticleEconomics and Management

Do petróleo à informação: o "Big Data" como motor da economia digital

Categories

ArticleExact Sciences and Technology

Other categories of articles

Exact Sciences and TechnologyInterview
NAU site
Subscribe our newsletterFollow us on FacebookFollow us on Linkedin
NAU
  • Who we are
  • Courses
  • How to become a partner
  • Open source
  • Accessibility
Communication
  • Help
  • News
  • Media kit
  • Site Map
Legal
  • Terms and conditions
  • Privacy Policy
  • Cookies Policy
  • Certification Policy
  • Newsletter consent
República Portuguesa - Educação, Ciência e Inovação FCCN - Serviços digitais FCT FCCN - Serviços digitais FCT

© 2025 FCCN-FCT. All right reserved.