3 de fevereiro de 2025. Depois da atualização diária do dashboard analítico da NAU, a equipa recebe com entusiasmo a boa nova logo de manhã: foram ultrapassadas 1 milhão de inscrições em cursos na plataforma.

“Este marco é o resultado da dinâmica de oferta de cursos na NAU, desde 2019, em que cada utilizador que se inscreve na plataforma faz, em média, 3 cursos diferentes.” refere João Gomes, diretor de área da FCCN, serviços digitais da FCT.  “É também notável a taxa de conclusão dos cursos: 47,4%, muito acima da média de outras plataformas de cursos massivos online.”

“1 milhão é sempre um número de referência para algo que tem um impacto elevado. No ano passado, graças ao apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), obtivemos a melhor performance de sempre destes últimos 5 anos: atingimos mais de 300 mil inscrições”, acrescenta ainda Pedro Cabral, Gestor da NAU, serviço digital da FCT, desenvolvido pela FCCN.

Mas o que explica estes números? “Muita divulgação, muito trabalho feito pelos parceiros permite-nos, em conjunto, alcançar estes resultados.” refere o gestor.  “Passo a passo, temos evoluído. As grandes plataformas mundiais similares à nossa tiveram o seu pico máximo durante o COVID e caíram logo a seguir. Se nós continuamos a crescer, é porque temos muito mais a oferecer para o contexto nacional. 

O segredo está na quantidade e qualidade de cursos trazidos pelos nossos parceiros. Vamos continuar a lutar por esse caminho”. João Gomes acrescenta, ainda, que este marco “significa que a NAU está a servir muitas entidades dispostas a partilhar conhecimento, que já são 72, chegando a muitos utilizadores e ajudando no esforço de requalificação e aprendizagem ao longo da vida na lusofonia.”

“Não tenho números comparativos do impacto da formação que é feita em Portugal, mas, no decorrer do ano de 2024, gostei de dar o exemplo da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI). Devido às eleições, tiveram num dos seus cursos (“Agentes Eleitorais – Membros de Mesa”) cerca de 28 mil inscrições.” relembra Pedro Cabral, salientando ainda que este parceiro da NAU aproveitou outros cursos disponibilizados na plataforma para formação das pessoas que estavam nas mesas de voto em áreas críticas como a cibersegurança e o RGPD. “Não tenho conhecimento de algo similar em Portugal. Fala-se muito de ‘hubs’ nos dias que correm. A NAU é garantidamente um hub de conhecimento.”

Quando questionados sobre planos futuros, existe um entusiasmo geral sobre as possibilidades para esta plataforma. “Queremos continuar a alargar a oferta formativa, diversificar as ferramentas que ajudem em melhores experiências de aprendizagem, disponibilizar cursos com microcredenciais e, sobretudo, que a NAU se afirme de forma sustentável como a plataforma de referência mundial em língua portuguesa.” refere João Gomes. Pedro Cabral acrescenta os planos de, ainda este ano, introduzir gamificação na plataforma graças ao financiamento do PRR. “Isso vai ser um elemento diferenciador. Esperamos ter mais novidades brevemente”.

Da curiosidade para expandir conhecimentos à requalificação de carreiras: o testemunho dos utilizadores mais assíduos da NAU

Um marco tão importante não seria possível sem alunos empenhados. Por isso, a equipa da NAU foi saber a opinião dos seus utilizadores com mais inscrições em cursos e com, pelo menos, um certificado emitido. As opiniões são praticamente unânimes: a flexibilidade de poder frequentar os cursos ao seu ritmo, as parcerias de renome e os conteúdos de qualidade são fatores determinantes para utilizarem a plataforma de forma regular.

“O facto [de os cursos] serem ao ritmo do estudante é um enorme benefício para quem tem pouco tempo”, refere Carla Ferreira, de 44 anos. “Em segundo lugar, o facto de frequentar cursos dinâmicos, diversificados e muito organizados também me tem feito aprender muito, podendo aplicar esses conhecimentos na minha profissão e no dia a dia.” Acrescenta que gostou de todas as formações que frequentou, ressalvando que achou “muito interessantes [os cursos] relacionados com cidadania em geral, direitos do consumidor e proteção de dados pessoais”.

“Maioritariamente faço formações relacionadas com o meu trabalho. Posso dizer que têm sido uma mais-valia para mim e tenho intenções de continuar”, diz Maria Gorete Vieira. “Conheço outras plataformas de formações MOOCs, mas a NAU é de longe a minha preferida. Gosto que os parceiros são entidades de renome, gosto da flexibilidade de horários e gosto da variedade de formações disponíveis”, acrescenta a administrativa de 52 anos.

Catarina Esteves menciona que conheceu a plataforma NAU através de formações no trabalho e que a utiliza ambos em contexto profissional e pessoal. “É uma ótima ferramenta para, de forma prática e acessível, refrescar conhecimentos e apoiar os onboardings de novos colegas”, refere a Técnica de Superior de Recursos Humanos e Jurista de 35 anos. “Todos os cursos que frequentei consegui aplicar as aprendizagens no dia-a-dia (storytelling e Team Canvas) e no meu trabalho (inteligência emocional, RGPD, Excel)”. Também Sandra Gonçalves refere que ampliou os seus conhecimentos através da NAU, tornando-se uma “profissional mais completa”. “Estamos sempre aprender e quando faço as vossas formações aprendo sempre coisas novas que me ajudam não só no meu trabalho, mas também no meu dia a dia”, refere a analista, mencionando a “flexibilidade de poder estudar ao meu ritmo, nos horários que me são mais convenientes” e a obtenção de participação/conclusão do curso como mais valias da plataforma.

Já Francisco Duarte, jovem trabalhador e estudante nas áreas da Informática, conheceu a NAU através de pesquisa na Internet e já ingressou em cursos nas mais diversas áreas. O jovem de 25 anos diz que não só “procura novo conhecimento”, como também gosta de fazer cursos nos quais já tem conhecimentos prévios, de forma a perceber como os conteúdos são produzidos e explicados. Refere que tem interesse na evolução da plataforma, piscando o olho a uma possível futura parceria: “Quem sabe, no futuro, possa participar [na Plataforma NAU] com cursos meus”.

“O que me cativou nos primeiros cursos foi a simplicidade, gratuidade e qualidade dos conteúdos. Depois, foi a possibilidade de aprofundar diferentes matérias”, refere Luis Costa, de 46 anos. “O impacto destes cursos na minha vida foi tal que foram o impulso para iniciar uma reconversão profissional, especializando-me em Tecnologias de Informação.”

A NAU é cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).