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Article06/06/2023
Há duas razões pelas quais a aprendizagem móvel ou mobile learning é uma tendência crescente, explica a especialista em EdTech Olga Shapovalova, na revista Forbes. Desde logo, oritmo acelerado do mundo contemporâneo obriga a adaptar os ambientes de aprendizagem, criando oportunidades mais curtas e flexíveis. Por outro lado, destaca a autora, há ainda um dado particularmente importante: “As pessoas não se separam dos seus telemóveis nem um segundo”.
O mobile learning consiste numa modalidade de educação realizada através de dispositivos móveis como smartphones ou tablets. Por essa razão, os conteúdos educativos apostam sobretudo em vídeos, animações, jogos ou quizzes, por exemplo. A aposta em elementos de “social learning“ (como fóruns) e a possibilidade de fazer download dos conteúdos para momentos de aprendizagem offline são outras características que marcam esta área.
A revista Finance Monthly explica que esta abordagem tem sido adoptada por muitas empresas para promover a flexibilidade da formação em contexto de trabalho. “A aprendizagem móvel permite aos alunos o acesso a conteúdos através dos seus telemóveis, garantindo o acesso constante a conhecimentos, materiais e recursos”, explicam, detalhando nove vantagens associadas a esta metodologia – flexibilidade no método de ensino-aprendizagem, acessibilidade, interatividade e redução de custos são alguns dos exemplos destacados.
Estas vantagens estão na base de algumas projeções do valor deste setor. De acordo com a Yahoo Finance, estima-se que, até 2026, o valor total de mercado do mobile learning atinja os 155 mil milhões de dólares, em comparação com os cerca de 42 mil milhões registados em 2021. A trajetória prevista implica um crescimento na ordem dos 270%. “O aumento da procura por educação digital deverá impulsionar o mercado do mobile learning”, conclui o portal.
A importância do mobile learning é visível em soluções de aprendizagem muito populares como as aplicações Duolingo (cerca de 575 milhões de utilizadores), Google Classroom (com mais de 150 milhões de utilizadores) ou Khan Academy (cerca de 135 milhões de registos). Também os dados relativos à atividade são expressivos deste fenómeno. Os números registados na NAU colocam em evidência esta tendência, uma vez que entre 40 a 45% do total utilizadores realiza cursos na plataforma com recurso ao telemóvel.
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