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Article05/04/2023
O Ensino a Distância (EaD) pode ser um impulsionador do desenvolvimento de competências para potenciar a transformação digital das organizações. Pode ser utilizado um vasto leque de pedagogias, tecnologias e recursos digitais. Por outro lado, são várias as dimensões da aprendizagem digital, tais como estudantes/formandos, os contextos de aprendizagem, os processos de aprendizagem, os facilitadores de aprendizagem, todos eles enquadrados por fatores como a motivação e as expectativas, que podem condicionar os resultados da aprendizagem, bem como a sua eficácia.
A aprendizagem digital acontece muitas vezes de forma espontânea e inconsciente, sem quaisquer objetivos previamente definidos utilizando os meios tecnológicos educacionais móveis, mas é sobre o Ensino a Distância formal que este artigo se refere.
Assim, a educação a distância formal nas instituições de ensino superior, ocorre através de tecnologias digitais, mas como um processo planeado, através da identificação de uma oferta formativa, criação dos cursos em formato digital, lecionação dos mesmos através de plataformas (Learning Management Systems – LMS), com base nas atividades de aprendizagem planeadas e definidas, como por exemplo, assistir a vídeos gravados pelos docentes, fóruns de discussão ou outras, como forma de criar mecanismos para uma aprendizagem mais eficaz.
No âmbito do Ensino a Distância, os contextos de aprendizagem digital e técnicas pedagógicas utilizando a tecnologia procuram melhorar a qualidade da aprendizagem e envolver os participantes no processo. No que respeita aos processos podemos falar de aprendizagem cooperativa; aprendizagem colaborativa; partilha de conhecimento em rede, Storytelling digital. Os contextos de aprendizagem são, principalmente: LMS; Youtube; Whatsapp; Motores de Pesquisa, como por exemplo o Google; Websites, repositório de objetos de aprendizagem; MOOCs – Massive Open Online Courses e Jogos educativos. Além disso, as principais técnicas pedagógicas utilizadas são a aprendizagem baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas; aprendizagem ativa; Gamificação; simulação; sala de aula invertida, entre outras.
Estes processos, contextos e técnicas pedagógicas tem o potencial de preparar os estudantes e os formandos a pensar criticamente e a resolver problemas, preparar para trabalhar colaborativamente e a ter mais independência e autonomia no processo de aprendizagem. Em última análise, permitem um desenvolvimento de competências técnicas, digitais e de aprendizagem colaborativa, que transpostas para as organizações, contribuem para a sua transformação digital.
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