Partilha e aprendizagens

O evento da A3ES trouxe uma visão mais clara do caminho que está a ser feito na Educação a Distância e em que medida é que pode ser útil para algumas metodologias no ensino presencial. Trouxe, também uma noção mais recente do que está a ser feito em termos de avaliação e como esta deve ser feita para dar credibilidade ao ensino superior, quer presencial como online.

Identificou-se que critérios devem estar presentes na avaliação de um curso, para a sua acreditação. Foram apresentadas as estratégias levadas a cabo pela UAb e a UNED, bem como os resultados do primeiro ciclo de avaliações de curso acreditados para funcionar na modalidade Educação a Distância. Os representantes da APESP, CCISP, CRUP discutiram as visões de cada organismo sobre esta temática.

Neste momento, é necessário refletir e perceber como disponibilizar o ensino a distância nas instituições universitárias e nos politécnicos, dado que quem se candidatou a cursos em regime de Educação a Distância sentiu lacunas relacionadas com os modelos pedagógicos adotados, pouca preparação do corpo docente, com a ausência de técnicos qualificados e pouca informação disponibilizada, e focos exclusivo nas componentes de informática e não de apoio pedagógico.

Dos vários oradores destacamos, Liz Marr da Open University, que apresentou os mecanismos para monitorizar a aprendizagem dos alunos na Open University. Salientou que devemos fornecer avaliação contínua, ter medidas de relação com ambientes VLE (Virtual Learning Environment), fornecer chatbots e quizbots e criar uma comunidade académica online.

E é importante desmistificar a avaliação online, porque na presencial também existem, e sempre existirão, problemas, como constatou David Boud que partilhou com os participantes que na Deakin University enfrentam as mesmas dificuldades na avaliação presencial e online.